domingo, 18 de julho de 2010

Marés Vivas 2010

Por onde começar...mais um festival Marés Vivas com uma vista magnífica sobre o rio Douro e a brisa que daí se faz sentir. Este ano a brisa neste primeiro dia foi tal que chegou para me atracar a uma caixa de Ilvicos. Com um cartaz bastante inferior ao do ano anterior, Placebo foi o que nos moveu até Gaia. E, como sempre, deram um excelente concerto. Muito pouca interacção com o público, mas um excelente repertório e arranjos que deixaram alguns temas irreconhecíveis, à primeira vista.

Peaches chegou vestida de abominável homem das neves, surpreendendo quem ainda se manteve no recinto. Dizem que, à vista dela, a Lady Gaga é uma menina, mas o sono não me permitiu ficar até ao fim para o comprovar! Antes de tudo isto os A Silent Film foram morninhos, cheios de "obrrrriigado" entre cada música, mas saíram sem nem um adeus deixar.
David Fonseca foi uma agradável surpresa, com um cenário cheio de luz e cor, com direito a uma cabine de telefone tipicamente inglesa e confetis no final.

Último dia do festival
Chegamos e já o Nikolaj Grandjean tocava. Para manter a tradição, ouvimos do lado de fora a única música conhecida do repertório dele. Pouco público ainda.
Seguiram-se os dEUS. Apesar de não ser fã e não conhecer nenhuma música, deram um excelente concerto.
Já a noite ia a meio e chegam os Editors. Também não lhes conhecia o repertório, mas a sonoridade cativou-me e o concerto adivinhava-se o melhor da noite, até eles terem abandonado o palco. O público ficou todo na expectativa, mas eles lá voltaram dando a desculpa que estavam a levar choques eléctricos no piano (?). Tocaram apenas mais duas músicas e saíram abruptamente, pedindo desculpas! O que podia ter sido um grande concerto, acabou por ser uma decepção para os verdadeiros fãs.

Seguiu-se o Ben Harper que, à semelhança do dia anterior, o sono e o efeito dos Ilvicos não me deixaram ouvir até ao fim.








Créditos das fotos: Blitz

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